Um domingo na Manjerica.
Aqui por Lisboa, quando o conceito de brunch começou a ser explorado, existiam menus muito restritivos. Havia quase sempre alguma coisa que não agradava a gregos e qualquer outra coisa que não podia ser consumida por troianos. E nós fomos descobrindo que podemos ganhar muito mais se escolhermos aqui, ali e acolá de uma vasta ementa. Não deixa de ser um brunch.
A Manjerica foi o lugar perfeito para começar um domingo tardio. Uma experiência gastronómica que superou as expectativas e que destronou um dos meus locais favoritos para um brunch. Não precisam de reserva para manjericar, num espaço que tem tanto de bonito como de acolhedor. E como nem só de boa comida se fazem estes lugares, a equipa é extraordinariamente simpática.
Opções ovo-lacto-vegetarianas,
Limonada de maracujá. Que apesar de não ter merecido o foco da câmara fotográfica, estava fresca e no ponto certo de amargura. Tosta de queijo creme e tomate cherry. Com pão da Gleba que só me sabe bem fora de casa, vá-se lá perceber porquê.
Panquecas clássicas com manteiga de amendoim e mel. O ponto alto de um brunch escolhido a dedo. As melhores panquecas que já comi na vida.
Tarte de chocolate, caramelo salgado e avelã. A água cresce na boca só de pensar neste pecado delicioso!
Opções vegan,
Tosta de queijo de caju, tomate cherry, abacate e rúcula. Apesar de torcer o nariz a combinações estranhas, não dispenso a degustação. E aquele queijo de caju era estranhamente agradável.
Panqueca de abóbora e aveia, com cullis de frutos vermelhos e maple syrup. Uma combinação improvável extraordinária.
Iogurte vegetal com granola e cullis de frutos vermelhos. Com o mesmo sabor de um iogurte grego natural, é a opção perfeita para as pessoas muito doces por natureza. Faltou açúcar, para azedo já basta o meu temperamento. Mas fez as delícias de quem o comeu todo. Todo.
Manjerica, vamos voltar para manjericar ao almoço!