Review | O Último Fôlego
| Com 5 ⭐︎ |

Sobre os thrillers de Robert Bryndza, foram as narrativas tensas, dramáticas e diretas que me conquistaram. O ritmo da ação é sempre avassalador, tendo em conta a escrita caracteristicamente obscura, misteriosa e envolvente. E, mais cedo ou mais tarde, temo que ocupem uma prateleira exclusiva. Porque, para além dos livros que compõem as investigações de Erika Foster, parece-me que vem aí uma nova série de investigações lideradas por Kate Marshall.
O Último Fôlego é um thriller psicológico, onde todos os acontecimentos se desenrolam em cadeia e de uma forma completamente alucinante. Uma narrativa que nos corta o fôlego a cada página virada, encaminhando-nos vertiginosamente para uma perseguição à personagem mais sádica que já encontramos em Robert Bryndza. Uma narrativa centrada na utilização das redes sociais como uma tentativa de aproximação e crescimento social, através da criação de uma identidade falsa. A verdade é que nunca sabemos quem está do outro lado.
Sobre a narrativa, pela primeira vez, a inspetora-chefe Erika Foster chega ao local de um crime que não lhe pertence. Ainda assim, depois de ver o corpo torturado de uma mulher, num contentor do lixo, com os olhos inchados e as roupas ensopadas em sangue, rapidamente encontra semelhanças com o assassínio não resolvido de outra mulher, quatro meses antes. Foram ambas largadas num contentor do lixo em parques de estacionamento diferentes e têm ferimentos idênticos ~ uma incisão fatal na artéria femoral da coxa esquerda. E, como não duas sem três, é localizada uma terceira vítima em circunstâncias idênticas. A verdade é que Erika está perante um assassino em série, que persegue as vítimas online, apresentando-se com identidades falsas. E enquanto luta para tertodos os recursos à sua disposição para apanhar o assassino que não deixa rasto, uma outra mulher é raptada. Erika consegue chegar a tempo, mas a um custo elevado.
beijinhos **
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