Feira do Livro
Lisboa, 2022
Feira do Livro, 2021. Esta foi a única edição que me lembro de ter falhado. E aparentemente sem qualquer motivo. Ou pelo menos que me lembre. Mas este ano, tudo voltou à normalidade. E que bom que foi. Uma pilha de livros prontos para serem devorados. E recomendados, espero eu.
Passado já uns bons dias desde que terminou, venho contar-vos quase tudo sobre esta que foi mais uma experiência na Feira do Livro de Lisboa. Cada vez maior e com mais editoras, há que percorrer antecipadamente a lista dos livros do dia, que é disponibilizada no próprio site da feira. É uma tarefa demorada, não vou mentir. Mas para quem quer comprar livros em quantidade razoável, é um passo imprescindível para não declarem falência. Isso e todas as outra promoções apelativas que percorrem as diferentes editoras.
Numa das aparições deste ano, fizemos a pausa do almoço. A primeira vez em dezenas de edições. E não foi propriamente agradável. Porque é muita confusão. Há pessoas que se apropriam das mesas para fazer sala. Ou simplesmente para folhear os livros. Não estaria errado, se a falta de bancos espalhados pelo parque fosse uma realidade. A par desta confusão, as sombras, ou neste caso a falta delas, é um problema estrutural em todas as edições de feira do livro. É um facto que as árvores cumprem mal um propósito natural que lhes foi concedido, mas investirem em toldos podia ser uma boa solução.
A minha infância foi marcada por muitas edições deste evento literário maravilhoso. Já lá vai o tempo em que pedia tanto um livro que o livreiro tinha a amabilidade de mo oferecer. Os livros da Anita começaram a ser comprados naquele parque. E ainda me lembro qual foi o primeiro. Até tenho uma vaga ideia de um policial infanto-juvenil que lá ganhei e que devorei. Não deixem de ir à Feira do Livro. Não deixem de ler. Mesmo aqueles romances de cordel. Há literatura para todos os gostos. Basta descobrirem aquele que é o vosso género literário.